Nessa semana assistindo ao jornal tomei um susto ao ouvir a dura estimativa do desemprego na cidade de Salvador. De 100 pessoas, 13 estão desempregadas e essa realidade é ainda pior quando se trata do jovem e seu primeiro emprego. Por isso, cerca de 100 mil pessoas disputam quase 10 mil vagas de professor e técnico da Secretaria Estadual de Educação. Sem falar na jovem universitária, estudante de enfermagem (a notícia me impressionou tanto que não me atentei para o seu nome) que se inscreveu na seleção de vagas temporárias no serviço público para a ocupação de auxiliar de alimentação escolar. Nada contra os profissionais desta área (pelo amor de Deus) mas uma estudante universitária disputando essa vaga é no mínimo constrangedor. Para ela, para nós, para o governo. Bom, mas hoje na atual situação em que estamos vivendo, quem não quer ser funcionário público? O importante é ocupar a vaga e, com certeza, essa jovem universitária estará ocupando o lugar de alguém mais necessitado, alguém que não teve a oportunidade de fazer uma universidade. Diante dos fatos me pergunto, e a solução?
Pior é você investir tanto numa formação, passar 4, 5 anos numa faculdade e se esbarrar com a falta de emprego. O mercado esta saturado? Empresários não dão oportunidades? O QI ainda é quem conta na hora de conseguir um emprego? São tantas as questões...
O profissional faz de tudo para se qualificar, investe em pós-graduação, cursos de línguas estrangeiras, cursos para concursos públicos, vale tudo! Nessa luta o que não podemos mesmo é perder a fé! Bom, dias melhores virão...
Um comentário:
Infelizmente esta é a realidade brasileira. Lendo o texto me identifiquei logo de cara, até porque tenho trabalhado muito e estudado mais ainda para encontrar um lugar ao sol.O único problema é que o sol é para todos, o que significa que a concorrência é desanimadora.
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